A pandemia trouxe mudanças no modo de vida das pessoas, porém não foi só isso que ela mudou. Ela trouxe novas tendências para as empresas. Uma delas foi a forma de lhe dar com as férias dos colaboradores e também, como tirar as férias.

Tentando compreender um pouco essas transformações causada pela pandemia e os seus efeitos no cenário posterior, confira 5 tendências que poderá afetar seu negócio. Vejamos:

  • 1. A facilidade da conversão das férias em moeda;
  • 2. A perda da sensação do descanso;
  • 3. Férias e seu re-significado;
  • 4. Sou obrigado a vender as minhas férias?
  • 5. A Pejotização.

1. A facilidade da conversão das férias em moeda

Em primeiro lugar, a transformação das férias em moeda está cada vez mais em alta dentro das empresas, pela facilidade em vender as férias, ela se transformou em algo mais fácil de negociar.

Após alterações da CLT do artigo 145 e todas as flexibilizações que houve devido a pandemia, as férias podem se converter com maior facilidade em dinheiro. Por um lado é interessante ter essas flexibilidade, no entanto, o impacto disso é que os colaboradores perderão a essência do período de descanso, acarretando em maior cansaço e perda de produtividade.

Para as empresas e colaboradores que optaram por Home office, será inevitável a perda da sensação de férias do colaborador; isso porquê devido a pandemia as viagens estão mais restritas e não há mais diferenciação entre o ambiente trabalho x casa.

2. A perda da sensação do descanso

Como citado no tópico anterior, a perda da sensação do descanso é outra tendência que infelizmente estará presente no cotidiano dos colaboradores e pode afetar muito. Inclusive podendo levar o colaborador a desistir do trabalho por conta de ansiedade ou excesso de trabalho.

O que podemos notar, é que empresas estão flexibilizando mais as férias, buscando olhar mais para o colaborador com o objetivo de gerar maior envolvimento, como também maior descanso. Por outro lado, alguns colaboradores estão optando por mudar seu estilo de vida, saindo de grandes cidades e indo para lugares mais calmos na tentativa de compensar a falta de viagens ou encontros.

3. Férias e seu re-significado

Uma das maiores tendências de trabalho hoje é o de nômade digital, ou seja, um individuo que não necessita de uma base para trabalho e ao não depender de um lugar fixo, ele pode conduzir sua vida profissional em qualquer país do mundo.

Imagem 01: Nômade digital

Antes, se às férias era sinônimo de descanso, agora o colaborador viaje mas não pare de trabalhar!

Um exemplo pra lá de inusitado é do bilionário Richard Branson, que decidiu dar férias ilimitadas para 170 funcionários de um dos seus negócios, para ele os funcionários compreenderam o tempo certo de tirar um período de descanso e que isso não afetará os negócios.

4. Sou obrigado a vender minhas férias?

Uma tendência não muito boa para os colaboradores, é a fácil transformação das férias em dinheiro, como dito anteriormente. Com isso, se tornou uma prática comum as empresas começarem a pressionar seus colaboradores para que venda suas férias, sobretudo em períodos de alta do mercado. Importante lembrar que a legislação garante ao empregador a prerrogativa de estabelecer, de acordo com suas necessidades, o período em que o colaborador irá sair de férias, mas esta garantia se limita a apenas determinar a data de início das férias, e não em obrigar o colaborador a vendê-las. Mas na prática o que têm ocorrido é que o colaborador também não quer ‘tirar’ férias uma vez que existem restrições de viagens.

De acordo com pesquisas realizadas pelo site de viagens e reservas Expedia, mostra que 30% dos trabalhadores brasileiros optam por vender suas férias para guardar mais dinheiro.

Como dito no inicio não é uma boa tendência para os colaboradores e nem para a empresa, já que estudos apontam que o não descansar pode gerar falta de atenção e descuido no ambiente de trabalho.

5. A pejotização

Outra coisa que estará cada vez mais em alta é a pejotização dos colaboradores das empresas, como essa forma de trabalho não segue as mesmas leis que a CLT, ela tende a ajudar ainda mais as empresas na hora de proporcionar às férias para os colaboradores, mas o colaborador que vira prestador de serviço não terá direito as férias.

Mas nada impede que o colaborador e o contratante faça um acordo que contenha prazo e valores, tendo em vista um período de descanso.

Nesses casos, o recomendado é sempre estar negociando com o contratante para estar adequando o prazo e valores.

PASSO A PASSO DE COMO REGISTRAR UM FUNCIONÁRIO

Em suma compreendemos que a cada dia que passa as relações entre empregado e empregador tem mudado.

Por fim, é fundamental que as empresas busque um meio termo e encontre soluções que vão surtir efeito nos resultados do negócio.

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